quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

não o deixe fugir


Sinta do vento a doce carícia
trazendo-lhe a delícia
de um carinho de amor
Sinta esta brisa suave e morna
que com seu amor retorna
Viva esta emoção
que lhe dará vida ao coração
Ouça o ruído do vento
parece um triste lamento
por algum amor perdido
Ele chora, mas você tendo
do vento a companhia
a outro alguém logo amaria
Sinta o vento como que te abraçando
é esse alguém que está chegando
e logo estará te amando
Saiba o vento ouvir... sentir
E não deixe esse amor fugir.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

esse fim para nós


"É, talvez seja isso. Eu aqui, você aí. Talvez a vida tenha descruzado nossos caminhos de uma forma surpreendente, ou talvez eles não foram planejados pra serem traçados juntos. Quem é que sabe, não é? As vezes tudo que a gente precisa seja aprender a conviver um sem ou outro, um pouco mais fortes, mais frios quem sabe… E to escrevendo toda essa besteira com minha cabeça, mas quem sente é o coração. E se a vida guardou esse fim pra nós por que é que ainda estou quebrada? Por que ainda não consegui me reerguer sem ti? Se fosse pra ser assim, eu já não teria me conformado?
Não! Não é assim…"

Despedida

Eu disse que não iria me importar, tudo bem, não vou me importar, mas ás palavras não vou ignorar. Eu estava sentindo um vazio dentro de mim, sentindo que necessariamente precisava expor este vazio, ai resolvi usar ás palavras.
 Eu não sei bem quando isto começou, não sei como começou, mas eu sei que acabou e acabou de uma maneira que jamais achei iria acabar, doeu? Doeu! Dói perder pessoas que fizeram parte da sua vida, pessoas que esteve ao seu lado (não estou "dramatizando") dói saber que não vou mais ouvir, nem ler "Eu te amo" de você, mas sabe? Isto passa, porque como um simples raio, passa e bem rápido.
 Mas não tenho exatamente nada do que reclamar "Quando for uma despedida apenas acene e diga que tudo valeu apena" , mas é claro que tudo valeu apena....Que história não contem sorrisos, lágrimas, brigas, intrigas, ciumes? Além disto tudo amor, felicidade e amizade! Conteve tudo isto e até mais.
 Agora já não tenho mais o tal "porto seguro" , já não tenho mais o teu sorriso para me fazer sorrir, nem suas chatices e baboseiras....
Por que é tão difícil falar do fim? Não me dou bem com isto, não tenho palavras suficiente para descrever o que estou sentindo....Melhor eu finalizar, está tudo sem sentindo, assim como agora está minha vida sem você.
E mais uma coisa, seja feliz nesta sua nova vida! E quando quiser voltar, estarei aqui.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

No caos

Ultimamente, a vida tem sido um misto de serenidade, singeleza e sacrifícios. Há quem não saiba lidar com as irregularidades e os caos que a vida generosamente lhes dá. Há quem não saiba entender-se suficientemente. Sobriedade é uma palavra chave, pouca encarada nesse viver profícuo. Não se sabe se existem fórmulas para compreender tantos desenganos, tantas maledicências e faltas de sentido. E quer saber? Nem sei se é preciso entender tudo isso. Complexidades demais chegam a assustar, roubam-nos a ingenuidade que julgávamos ter. Querer se desvincular do caos é querer virar ao avesso e não conseguir retornar ao contorno original. Ultimamente, tenho tido medo de não desvirar e me perder nesse infinito que é ser eu e ser vida perdida, atrasada, desencaminhada. Que a singeleza e a serenidade prevaleçam, levando embora os sacrifícios e as faltas de sentido.

É difícil


É difícil. Sim, digo da vida ser difícil. Difícil lidar com situações consideradas injustas e sentir que está de mãos atadas. A pior dor é aquele que se sente no coração e é justamente dessa que não tenho conseguido escapar. Dói-me o peito e tal dor se expande por todo o corpo como um vírus. Alastra sobre o meu corpo as palavras que me joga, que me cospe e que por isso me devoram. É por isso que é tão difícil. A vida necessita de ginga, de rebolado. A vida precisa de swing [sem putarias, claro! - mesmo esta sendo muito boa]. A vida é um barco desgovernado e eu sei que preciso controlar minhas águas ou desgoverná-lo de vez. E essa dificuldade que nela se vê, acarreta em tristeza e amplia mais ainda essa não querida dor. Que das dificuldades, venha uma tempestade de boas vindas.

olhos


Meus olhos pesam,
carregando todo o si 
que sob a cabeça se encontra

Pesam seus enlaces, 
suas crenças e protuberâncias

Meus olhos, na impossibilidade,
querem se anular
vivenciando um mundo dentro de si

Fazer amor e sexo

Fazer sexo e fazer amor é muuuuito bom, posso até dizer que nos fortalece e rejuvenesce (caso já não sejamos jovens demais). Além do mais, nos abre o apetite para esses prazeres que só o corpo alheio pode nos oferecer. Creio, desde o princípio do meu desvirtuar, que fazer amor é entregar-se de corpo e alma. Em outras palavras, seria transar ou dar-se com todo sentimento que há em si. Uma transa daquelas de querer buscar cada parte do outro, descobrir cada zona erógena, desvendar no outro todas as possibilidades e com todos os sentidos, sentir naquele momento estar vivendo uma cena daquelas de filme com a melhor das trilhas sonoras e, ainda por cima, ficar sonhando e imaginando aquele momento estando junto ou não da pessoa. Uma transa assim é a forma que mais completa o querer bem, o gostar, o apaixonar e, quiçá, o amor. Já o sexo é a mera transa, dessas que podem ser selvagens e satisfazer todos os prazeres, que pode ser querer de novo porque uma dose a mais, às vezes, se faz perfeita. O fazer sexo é uma entrega sem envolvimento, algo que fica na satisfação carnal e cuja repetição nem sempre se torna necessária. Esse ato costuma ocorrer quando o ápice dos desejos carnais está em alta (com exceção das prostitutas que o fazem pelo merecido dinheiro). A diferença entre ambos, para mim, é justamente a carga emotiva que nelas está envolvida. Quando o casal é amigo e a transa acontece casualmente, há o risco disso vir a se transformar  em uma relação mais valorosa pelo fato de se conhecer totalmente o corpo do outro e isso vir a ocasionar outros desejos. Marçal Aquino, em Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios, disse que "O amor é sexualmente transmissível" e eu o entendi de forma poética¹. Entendi que o  amor e o sexo são opostos até se completarem e tudo ficar uma lindeza de se ver (isso não significa que eles sempre se completam, mas que podem vir a se completar, pois basta haver a atração e admiração para que esse envolvimento concretize). Sei que esse tema é bobo, que todo mundo escreve sobre isso, que todo mundo também canta essa temática.. mas cada um o diz de seu modo, não somos iguais a ninguém. Diante disso, delícias do meu cora, se quiserem escrever um pouco das suas experiências e pontos de vista a esse respeito...estou aqui de braços e coração aberto no carol.sansana@hotmail.com esperando por vocês!